Assim como os demais segmentos econômicos, a saúde animal sofreu os impactos da desaceleração econômica do país como um todo. Em dois anos (2015 e 2016), o Produto Interno Bruto despencou 8%. Com isso, a atividade econômica foi reduzida, houve queda do poder aquisitivo e, portanto, redução do investimento em alimentos.

O setor de saúde animal está diretamente ligado à motivação dos produtores rurais (pecuaristas de corte, produtores de leite, avicultores, suinocultores, criação de equinos etc) e proprietários de animais de companhia (especialmente cães e gatos) a investir na prevenção e no controle sanitário dos seus animais.

Com cenário macroeconômico indefinido e a redução do poder aquisitivo – é preciso lembrar, também, o alto nível de desemprego –, a atividade também foi impactada. Como fator positivo para a produção animal – especialmente a pecuária de terminação (semi confinamento e confinamento) destacam-se os preços estabilizados do milho, principal insumo da alimentação animal.

Além disso, 2017 foi um ano positivo para as exportações de carnes em geral, em que pese a decisão da Rússia de restringir a compra de carne brasileira no final de novembro. Veja que as exportações encerraram o ano com crescimento de US$ 800 milhões em relação a 2016.

Por outro lado, a indústria de saúde animal soube empreender estratégias criativas, com investimento em novas tecnologias, flexibilidade comercial, aumento do portfólio e prestação de serviços aos produtores para superar as adversidades do mercado. Dessa forma, fechou com faturamento de R$ 5,34 bilhões, com crescimento de 8% sobre o desempenho em 2016 (R$ 4,9 bilhões).

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