​A contaminação de carcaças representa o maior índice de condenação de aves em abatedouros, segundo o Serviço de Inspeção Federal (SIF), órgão responsável pela inspeção sanitária do abate de animais no Brasil. “Como forma de prevenção, é comum os produtores deixarem os frangos de corte de 8 a 12 horas em jejum para que o trato gastrointestinal seja esvaziado e as chances de contaminação no processamento reduzidas”. A Biomin alerta que, apesar de usual, a técnica pode afetar o pH de diferentes regiões no trato digestivo, levando ao aparecimento de bactérias indesejáveis”, informa Letícia Tonoli Braga, gerente técnica comercial da Biomin. “Os longos períodos de jejum também são responsáveis pela maior contaminação por bile e aumento da fragilidade dos intestinos durante a retirada das vísceras que, uma vez rompidos, traz riscos de infecção à carcaça”, complementa a especialista da empresa de soluções nutricionais do Erber Group.

Como alternativa eficaz ao combate dessas bactérias e à redução da contaminação das carcaças nos abatedouros, cresce o uso dos ácidos orgânicos fornecidos durante o período pré-abate tanto via água quanto via ração.

“Bactérias, como a Salmonella sp. e a E. coli, têm o primeiro contato no papo antes de migrarem para o trato digestivo. Elas preferem ambientes mais próximos à neutralidade, com pH maior de 5. Logo, a acidificação nessa região evita a proliferação das bactérias patogênicas, além de diminuir a contaminação por alimentos ingeridos”, explica Letícia Braga.

A utilização dos ácidos orgânicos também estimula um ambiente propício para a proliferação de bactérias, como os Lactobacillus sp., produtoras de ácido lático, importante para a melhoria dos processos de digestibilidade e controle de patógenos. “É preciso atenção para manter a integridade de órgãos das aves, como a boa qualidade sanitária e as características segundo os padrões organolépticos esperados. As soluções disponíveis no mercado podem ser compostas por um ou vários ácidos com ações diferentes. “A escolha dependerá dos riscos e particularidade de cada granja”, pontua Letícia.

Mais informações: www.biomin.net


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