A Biomin, empresa de soluções naturais para alimentação animal do Grupo Erber, faturou R$ 500 milhões na América Latina, em 2019. Esse resultado representa crescimento de 11% sobre o ano anterior. O Brasil participou com cerca de 40% desse resultado (R$ 200 milhões).
“Nossa empresa atua em 19 países da América Latina. Crescemos com consistência em 2019 devido a uma série de ações realizadas em cada um desses mercados. Todos têm especificidades, características próprias, desafios e oportunidades. Porém, o nosso posicionamento claro e objetivo em prol da produção de aves e suínos sem uso de antibióticos atende a uma exigência global de produção sustentável e é cada vez mais bem aceito na região Latam. Da mesma forma, o eficaz controle de micotoxinas é uma frente importantíssima para o sucesso da produção animal”, explica Ricardo Pereira, diretor geral da Biomin para a América Latina.
Apesar, do bom desempenho, a Biomin Latam enfrentou dificuldades em 2019. A exportação de proteínas animais – especialmente carne de frangos e suína – para a União Europeia (mercado que não permite o uso de antibióticos) recuou no 2º semestre de 2019. Além disso, o consumo interno (no Brasil, por exemplo) não evoluiu como esperado. Como resultado, o alojamento de pintos de corte também não avançou e a rentabilidade das indústrias avícolas foi prejudicada.
“Os produtores reconhecem, cada vez mais, a necessidade de reduzir e/ou zerar o uso de antibióticos na avicultura e na suinocultura. Mas este é um processo em evolução e é preciso dar um passo de cada vez. É fundamental ter segurança em termos de produtividade e administração dos custos. A Biomin oferece pacotes tecnológicos que garantem tanto a eficiência quanto a rentabilidade, fatores que contribuíram decisivamente para o nosso resultado em 2019”, ressalta Ricardo Pereira.
A Biomin também reforça sua atuação na análise e processo de desativação de micotoxinas. “Esta é uma vertente muito importante do nosso trabalho. Oferecemos soluções naturais eficazes para reduzir o uso de antibióticos e um programa extremamente moderno de avaliação e controle das micotoxinas nas matérias-primas para alimentação animal, que inclui identificação das toxinas e sua desativação. Esse trabalho é chave para oferecer segurança para os nossos clientes”.
Crescimento contínuo – A Biomin trabalha com objetivos ainda mais arrojados para 2020. A expectativa é crescer 12,6% no ano. “Nosso compromisso é estar ainda mais próximos dos produtores, contribuindo com conhecimento técnico, modernas tecnologias e realizando novas pesquisas, tanto em nossos centros de P&D quanto a campo. Esse processo não tem volta, mas a transição tem de ser feita com muita atenção aos detalhes”, diz o diretor geral da Biomin para a América Latina.
Um grande diferencial da Biomin é o investimento em pesquisas. A empresa investe 15% da receita em P&D. “Além da questão econômica para os produtores, está em jogo algo muito maior: o aumento da oferta de alimentos de qualidade, com sustentabilidade, para atender à crescente necessidade global. Há mais de três décadas a Biomin contribui para esse processo, já obteve muitas conquistas e tem muito mais a oferecer às cadeias produtivas”.
Para ser um parceiro ainda mais importante da produção de alimentos de origem animal, Biomin trabalha para aumentar a capacidade de produção e a prestação de serviços aos clientes. Além da ampliação da equipe comercial e de serviços técnicos, a empresa acaba de inaugurar uma ampla e moderna sede em Hortolândia (SP) – na Região Metropolitana de Campinas – que no futuro abrigará o complexo industrial da empresa, cuja capacidade de produção dobrará nos próximos cinco anos.
“Nossa nova sede tem área de 118 mil m2 é extremamente bem localizada e conta com toda a infraestrutura para abrigar as áreas de suporte e atendimento da Biomin Latam e, no futuro, a nova unidade fabril, com alto nível de tecnologia, processos e eficiência. Lá já estão as áreas de recursos humanos, finanças, comércio exterior e excelência operacional, que trabalham em forma de hub para as três empresas do grupo (Biomin, Sanphar e Romer Labs), além as áreas de marketing e comunicação e regulatórios da Biomin. Em um futuro próximo, a unidade será o núcleo de serviços compartilhados do Grupo Erber”, informa Ricardo Pereira.
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